terça-feira, 31 de janeiro de 2012

UTILIDADE PÚBLICA :

Viemos informar que todo cidadão que estiver sendo -lhe tirado o direito de que constitui o código de defesa do consumidor,sendo desrespeitado nas relações de consumo; mande -nos um email relatando o fato e uma forma de contato que entraremos em contato e lhe ofereceremos orientações gratuita e temos à disposição advogados parceiros da ADECC/MS.

Contato: adeccms@gmail.com
COMUNICADO:

Mal começou o trabalho de pesquisa,para dar andamento ao projeto "construa seu sonho,com suas dívidas " e já se computa 87 pessoas que se enquadram na situação de superendividado x sem moradia própria.A triste realidade é que , precisamos urgente criar políticas públicas em torno desses cidadãos pois, o cidadão endividado,por vezes,encontra-se com um câncer afetando sua saúde financeira, que são as dívidas e a falta de orientação financeira.Acordem!  Procure um de nossos coordenadores e participe.

contato: adeccms@gmail.com

Famílias gastam mais que o governo com saúde

G1 18/01/2012 09h15
 
As famílias brasileiras respondem por mais da metade dos gastos com saúde no país, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De 2007 a 2009, as famílias responderam, em média, por 56,3% das despesas com consumo final de bens e serviços de saúde.
Em 2009, de acordo com a pesquisa “Conta Satélite de Saúde”, as famílias gastaram R$ 157,1 bilhões em bens e serviços de saúde. No mesmo ano, as despesas da administração pública com o mesmo setor ficaram em R$ 123,6 bilhões – o equivalente a 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) daquele ano.
Incluindo as despesas de instituições sem fins lucrativos, os gastos com saúde em todo o país em 2009 alcançaram R$ 283,6 bilhões – 8,8% do PIB.
“Em 2009, as principais despesas de consumo final das famílias foram com outros serviços relacionados com atenção à saúde, como consultas médicas e odontológicas, exames laboratoriais etc. (36,3% do total) e com medicamentos para uso humano (35,8%)”, afirma o IBGE em nota.
No caso da administração pública, 66,4% do total gasto em 2009 foi com saúde pública. Já os gastos em unidades privadas contratadas pelo SUS responderam por 10,8%, enquanto os medicamentos para distribuição gratuita corresponderam 5,1% das despesas.
Renda e postos de trabalho
Segundo o IBGE, a renda gerada pela saúde cresceu 2,7% em 2009, abaixo da alta de 5,9% verificada no ano anterior. Com o crescimento, em 2009 as atividades de saúde foram diretamente responsáveis por uma geração de renda de R$ 173,3 bilhões, ante R$ 154,0 bilhões em 2008.
O levantamento aponta ainda que as atividades de saúde respondiam, em 2009, por 4,5% dos postos de trabalho no país, uma leve alta ante os 4,4% do ano anterior, resultado da geração de cerca de 115 mil novas vagas.


Bancos e empresas de internet se unem para combater spam

Algumas das maiores empresas mundiais de internet e de finanças desenvolveram uma nova abordagem para combater o spam, com a esperança de reduzir as trapaças on-line e via e-mail.

Facebook, Google e Microsoft se aliaram aos grupos financeiros Bank of America, Fidelity Investments e à divisão PayPal do eBay a fim de criar padrões setoriais que impeçam criminosos de enviar mensagens de spam que parecem ter por origem endereços de e-mail de empresas.

Trapaceiros muitas vezes assumem a identidade de bancos e outras empresas de confiança em seus esforços para persuadir destinatários de e-mail a revelar números de cartões de crédito, informações sobre contas bancárias e outros dados pessoais, ou clicar em links que infectariam seus computadores com software nocivo.

A nova abordagem prevê que os serviços de e-mail e empresas ataquem os praticantes de spam por meio da coordenação do uso de duas tecnologias existentes de autenticação de e-mail, conhecidas pelas siglas SPF e DKIM, que ainda não foram adotadas em larga escala.

O PayPal é uma das empresas que já utilizam as tecnologias SPF (Sender Policy Framework) e DKIM (DomainKeys Identified Mail) para combater trapaças via e-mail, mas apenas por meio de parcerias com o Yahoo! e Google, disse Brett McDowell, gerente de segurança do PayPal e presidente do grupo de trabalho que desenvolveu o novo padrão.

O grupo é conhecido como DMARC.org, ou Domain-based Message Authentication, Reporting and Conformance.

Se o Yahoo ou o Google recebem um e-mail que alega o PayPal como origem mas não conta com a devida autenticação via SPF ou DKIM, a mensagem não é entregue. Mas, caso a mensagem tenha sido encaminhada a outros serviços de e-mail, pode ser aceita.

"O que precisamos é de um padrão para toda a Internet que permita esse nível de proteção em larga escala, sem necessidade de quaisquer discussões ou acordos de parceria", disse McDowell. "Essa é a proposta de trabalho da DMARC".

Outras empresas envolvidas no projeto são American Greetings, LinkedIn e Yahoo, além de Agari, Cloudmark, eCert, Return Path e Trusted Domain Project.

Michael Versace, analista de segurança da IDC, disse que a abordagem recomendada pelo grupo parece efetiva e de baixo custo.

Mas ponderou que o setor precisa continuar desenvolvendo tecnologias de combate a spam, prevendo que os cibercriminosos desenvolvam formas de contornar as proteções da DMARC.
Fonte: Folha Online. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br - 30/01/2012


Hackers planejam ataques a sites de bancos; Itaú já saiu do ar

por MÁRCIO NEVES

Hackers brasileiros do grupo Anonymous divulgaram nesta segunda-feira o início de uma ação para tirar do ar sites de instituições bancárias públicas e privadas no Brasil.

Segundo o grupo, a ação batizada de #OpWeeksPayment é um protesto contra a corrupção e será feita ao longo da semana com o intuito de deixar a cada dia um serviço de internet banking fora do ar por pelo menos 12 horas.

Ainda de acordo com o Anonymous, esta semana foi escolhida para as ações, pois concentra dias em que a maioria das empresas fazem o pagamento de salários a seus funcionários e, portanto, quando os sites de internet banking têm maiores demandas de acesso.

Nesta segunda-feira o primeiro alvo foi o site do banco Itaú, que conforme a Folha constatou, ficou indisponível entre as 10h05 e as 10h11, após realizar diversas tentativas de acesso neste período.

As tentativas foram feitas por conexões de três redes diferentes.

Entre as 10h11 e as 10h20, o site passou a funcionar, mas com lentidão.

A assessoria de imprensa do Itaú confirmou por meio de nota que houve indisponibilidade do site do banco por alguns momentos na manhã de hoje, mas não informou os motivos do problema.

O grupo de hackers ainda comemorou a instabilidade do site do banco em seu perfil no Twitter.

Folha apurou ainda que além do primeiro ataque realizado nesta segunda-feira contra o Itaú, dois bancos públicos e dois privados estão na mira dos hackers para novos ataques.

Em nota, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) disse que os ataques a sites dos bancos, se bem sucedidos, "atingiriam e prejudicariam a população que utiliza os serviços eletrônicos para obter informações e realizar transações bancárias".

Ainda segundo a entidade, as instituições financeiras têm "mecanismos e contingências capazes de inibir eventuais ataques como os supostamente seriam tentados contra os bancos".

"A Febraban vem postulando com empenho a aprovação de lei especifica que criminalize ataques e fraudes eletrônicas. A aprovação de uma lei sobre o tema, que vem sendo discutida no Congresso Nacional há vários anos, ajudaria no combate a este tipo de conduta", disse.

  Divulgação  Hackers
Fonte: Folha Online. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br - 30/01/2012

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

TÔ ATENTO!!

ADECC , já deu o início ao trabalho proposto para o ano de 2012.Estão à disposição da população sul matogossense, um pequeno questionário,que denomina-se pesquisa sobre endividados,melhor dizendo,super endividados e com nome sujo( incluso em órgãos de proteção ao crédito) e sem moradia própria.Se você estiver ,dentro dos requisitos acima, procure-os, reúna outras pessoas e eles irão até vocês,explicarão sobre  programa dos endividados ou então procure saber se eles  estão em atendimento próximo à sua casa e vá até lá.Agora é a hora , solução existe .  adeccms@gmail.com

fonte: núcleo de  plantão ADECC/MS

Contratar seguro do carro sem pesquisar pode quadruplicar custo da apólice

por KARINA CRAVEIRO

Imagine que o seu seguro automotivo está prestes a vencer. Enrolado com as tarefas do cotidiano, você opta pela solução mais simples e apenas autoriza a renovação automática, sem checar outras propostas.

A situação é mais comum do que se pensa. Fechar a apólice com a mesma companhia pode ser a decisão mais prática, mas nem sempre é a mais barata.

A Folha simulou cotações em algumas das principais seguradoras do país e verificou diferenças de até 396% entre os valores cobrados por uma apólice com o mesmo perfil de cliente e modelo de carro.

ANÁLISE DE PERFIL

As seguradoras definem suas políticas de preços das apólices a partir de análises de mercado e experiências obtidas em suas carteiras de clientes.

São avaliados grupos com perfis semelhantes e o custo médio de cada tipo de evento. Daí surge o índice de sinistralidade.

"Os principais fatores que interferem no custo do seguro são o modelo do veículo e a região de domicílio do segurado, além de idade, sexo, tempo de habilitação e tipo de franquia", diz Jabis de Mendonça, diretor de automóveis do Grupo BB Mapfre.

Quem pesquisa, gasta menos. "Cheguei a economizar quase R$ 1.000 na última renovação que fiz. Não dá para ser fiel a uma seguradora ou a um corretor", diz o investigador de polícia Felipe Bitu, 31, proprietário de um Volkswagen Santana 1996.

′ROUBABILIDADE′

O levantamento feito pela Folha mostrou também que algumas seguradoras oferecem preços melhores para carros compactos, enquanto outras apresentam orçamentos mais em conta para veículos maiores e mais caros.

"Antes de comprar o Honda Civic, tive um carro menor. Lembro que minha atual seguradora apresentou um orçamento caríssimo para a apólice do compacto, e optei por outra empresa. Mas, para o carro que tenho hoje, a proposta foi muito boa", conta o arquiteto Fausto Pereira de Oliveira, 29.

Caso não utilizem o seguro, os clientes ganham bonificações a cada renovação, que são cumulativas. Porém, isso não significa que haverá redução no preço da apólice.

"Acabo de renovar o seguro com a mesma empresa. Apesar de não ter mudado de endereço nem usado os serviços contratados, a apólice ficou R$ 130 mais cara. A seguradora disse que o risco de roubarem o meu carro aumentou", diz a advogada Flávia Moreira Bacha Meana, 37, dona de um Peugeot 207 Passion 2011.

MENTIR SOBRE O PERFIL

Tentar enganar a seguradora pode trazer consequências. A empresa terá o direito de negar o pagamento se ficar provado que o cliente mentiu ao preencher o questionário. Há ainda o risco de ser processado por estelionato.
Fonte: Folha Online. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br - 29/01/2012


Governo federal arrecada R$ 993 bilhões em impostos em 2011

por LORENNA RODRIGUES

A arrecadação de tributos federais cresceu 10,10% no ano passado, já descontada a inflação do período. Dados divulgados nesta sexta-feira (27) pela Receita Federal mostram que o total recolhido em 2011 chega a R$ 993,66 bilhões.

Os impostos ligados ao lucro das empresas cresceram significativamente, como a CSLL (Constribuição Social sobre o Lucro Líquido), cujo recolhimento saltou 18,83% em 2011, chegando a R$ 59,7 bilhões.

Já o montante relativo ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica subiu 9,73%, somando R$ 106,9 bilhões. O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que incide sobre a produção, aumentou 10,14%, alcançando R$ 48 bilhões.

Também foi registrada alta no recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Física, que cresceu 19,47% e totalizou R$ 22,5 bilhões em 2011.

No mês de dezembro, foram pagos R$ 96,63 bilhões, montante 2,69% menor do que o arrecadado no mesmo mês em 2010. Em relação a novembro de 2011, porém, foi registrado um crescimento de 21,76%.
Fonte: Folha Online. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br - 27/01/2012


Leitor afirma que novas sacolas podem contaminar compras

por LEITOR JOSÉ PEDRO NAISSER

Mais uma vez os governantes se utilizam de leis arbitrárias, e sem nenhum tipo de consulta à população, ao decretar o fim do uso de sacolas plásticas nos supermercados em todo o Estado.

O que vimos no primeiro dia da lei foi uma enxurrada de caixas de papelão e sacolas de legumes sendo usadas para acomodar as compras nas grandes redes, e o que foi pior, as sacolas pagas encalharam nas gôndolas dos caixas.

O que poucos sabem é que os grandes supermercados importaram da China e do Vietnã milhões de sacolas de algodão e tidas como retornáveis. O que eles não sabem é que essas sacolas podem vir a contaminar os alimentos que são acondicionados dentro delas, segundo especialistas no assunto.

Poucos sabem, mas a sacolas oxi e biodegradáveis levam dois anos para se deteriorar no ambiente, e contém elevado índice de material pesado na sua pigmentação, para que possa se desfazer rapidamente. Agora pergunto, os alimentos ali acondicionados sofrem interferência desse material pesado?

  Luiza Sigulem - 23.jan.2012/Folhapress  Produção de sacolas à base de amido de milho, que passaram a ser vendidas nos supermercados, na ExtrusaProdução de sacolas à base de amido de milho, que passaram a ser vendidas nos supermercados, na Extrusa

PAPELÃO

Pior do que as sacolas plásticas utilizadas para o descarte do lixo doméstico, usada por 95% da população, será o descarte de caixas de papelões que, com as chuvas, elas irão se deteriorar imediatamente e entulhar ruas, ralos, manilhas e bocas de lobo de todas as cidades.

Na reciclagem, os atravessadores não pagam mais de R$ 0,10 por quilo, razão pela qual os catadores nem coletam mais caixas de papelão. Nisso os governantes também não pensaram.

O Brasil produz diariamente 262 mil toneladas de lixo doméstico e somente 4% desse montante é reciclado. Os municípios gastam bilhões para coletarem, transportarem e depositarem em aterros sanitários já esgotados e lixões a céu aberto, cuja decomposição chega aos rios e nascentes.

Recentemente, o documentário "Lixo Extraordinário", filmado no aterro do Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro, virou notícia e concorreu ao Oscar. Quem ganhou com ele foi o artista plástico Vik Muniz, que fez seu trabalho em cima da dor dos pobres, essa gente que recolhe os detritos não separados pela população para seu sustento.

Em abril de 2011, oferecemos o projeto "Educando para a Sustentabilidade", onde reciclaríamos mais de 50% de todo lixo produzido nas cidades, já que 85% são embalagens que vêm das grandes redes de supermercados.

Com um "selo ecológico" patrocinado pelas empresas geradoras das embalagens, faríamos uma parceria com todas escolas brasileiras, onde anteciparíamos o projeto do governo que entrará em vigor em 2014 pela logística reversa (que é o fato de retornar embalagens e outros materiais à produção industrial após consumo e descarte), se até lá tudo não estiver acabado.

No entanto, ninguém do governo federal ou estadual respondeu à proposta. Michael Jackson é que tinha razão quando cantou: "os governantes não ligam para nós".

Faço minha as palavras do pai da luta contra as mudanças climáticas, Nicholas Stern, que afirma que os governantes não investem 1% na prevenção, gastam sempre mais que 25% na recuperação das enormes tragédias causadas pela poluição e pela inundação, como vimos neste mês de janeiro de 2012.

Com tristeza, pela nossa biodiversidade e gerações futuras.
Fonte: Folha Online. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br - 28/01/2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012


Pesquisadores desenvolvem protetor solar que combate rugas e flacidez

Fórmula criada por brasileiros já foi testada e está pronta para ser comercializada

Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão Preto desenvolveram um filtro solar que, além de proteger contra os efeitos nocivos da radiação ultravioleta, melhora a textura e a elasticidade da pele, estimula a renovação celular, hidrata e diminui as rugas.

Segundo informações da Agência Fapesp, a fórmula é uma combinação de dois tipos de substâncias fotoprotetoras com extratos vegetais de Ginkgo biloba e de algas marinhas vermelhas. Também foram adicionadas as vitaminas A, C e E.

As vitaminas foram acrescentadas para estimular a renovação celular e melhorar as condições gerais da pele, elaborando assim um creme multifuncional, segundo a farmacêutica Patrícia Maia Campos, coordenadora da pesquisa.

- Em pesquisas anteriores, havíamos confirmado que alguns extratos vegetais eram capazes de melhorar as condições da pele fotoenvelhecida e de torná-la menos vulnerável aos danos da radiação. Então, tivemos a ideia de associar esses extratos a filtros solares, para potencializar o efeito protetor.

O primeiro passo do projeto foi desenvolver uma formulação com filtros fotoestáveis, ou seja, capazes de permanecer ativos na presença da luz, com fator de proteção solar (FPS) 20. Para isso, foram combinados filtros químicos (orgânicos), compostos por moléculas capazes de absorver os raios ultravioleta e transformá-los em raios de baixa energia inofensivos à pele, e filtros físicos (inorgânicos), que refletem a radiação e impedem sua penetração.

- Adicionamos então extratos vegetais e vitaminas. Testamos várias combinações de ingredientes. O desafio foi criar um produto com características sensoriais adequadas, pois, se você fizer um creme muito gorduroso ou que não espalha, ninguém usa.

Em parceria com o laboratório francês Evic, a compatibilidade dérmica do produto foi avaliada e se atestou sua segurança para uso cosmético. Nesse momento da pesquisa, em 2008, um dos trabalhos do grupo foi apresentado no Congresso da Sociedade Internacional de Químicos Cosméticos, em Barcelona, na Espanha.

Os resultados chamaram a atenção de pesquisadores do Centre de Recherches et d′Investigations Épidermiques et Sensorielles da empresa francesa Chanel.

- Eles nos convidaram para visitar o centro e firmamos uma parceria. Com a participação de minha aluna de doutorado Mirela Donato Gianeti, investigamos se a formulação também protegia contra grandes variações climáticas e o resultado foi muito positivo.

Graças à presença dos extratos vegetais, a pele das voluntárias ficou livre de danos tanto no alto verão como no inverno e também em condições de mudança brusca de temperatura.

Paralelamente, foi avaliada a influência do creme na percepção tátil das voluntárias.

Essa sensibilidade, explicou a especialista, fica prejudicada na pele envelhecida.

- A formulação melhorou a hidratação e a função barreira da pele, ou seja, diminuiu a perda de água na camada mais superficial. Isso resultou em uma melhora da percepção tátil, pois trouxe de volta as condições de uma pele saudável.

Segundo Patricia, a fórmula está pronta para ser comercializada, mas ainda não houve contatos com empresas do setor nesse sentido.

Parte da pesquisa foi publicada na revista científica Journal of Investigative Dermatology.

Testes feitos com camundongos mostraram que o produto desenvolvido na USP em Ribeirão Preto reduziu a presença das proteínas p53 e caspase-3, marcadores genéticos que indicam dano celular causado pela radiação.

- Houve ainda menor produção da enzima metaloproteinase, que destrói o colágeno e deixa a pele flácida.

Em uma segunda etapa feita com voluntárias humanas, avaliou-se a ação do creme em tempo real, por meio de técnicas de biofísica e imagem da pele. Também foi usada uma técnica chamada microscopia confocal de reflectância a laser, que permite ver as alterações celulares sem o uso de biópsias.

- Foi possível observar uma hidratação profunda e melhora na aparência da pele com duração aproximada de 8 horas. Também melhorou significativamente a função barreira e a textura da pele.

Os testes com a microscopia confocal ainda não estão concluídos, mas, segundo a pesquisadora, já foi possível perceber que o produto aumentou a espessura da camada granulosa da pele. Isso pode estar associado a um maior estímulo à renovação celular.

Em todas as etapas, foi testada não apenas a formulação completa, mas também versões que continham apenas os filtros e uma das substâncias ativas em estudo.

- Queríamos avaliar o benefício de cada uma e as vantagens de usar a formulação completa.

A combinação dos filtros com as algas marinhas vermelhas foi a que mais reduziu a presença das proteínas p53 e caspase-3, ou seja, a que mais evitou danos celulares. A combinação com o Ginkgo biloba foi a que mais protegeu a função barreira da pele.

Já a fórmula que tinha apenas os filtros e as vitaminas aumentou a perda de água na camada superficial. Segundo a pesquisadora, isso provavelmente está ligado ao aumento da renovação celular estimulado pelas vitaminas A e C.

- Por isso é importante acrescentar os extratos vegetais para compensar.

Quanto maior a perda de água, mais frágil e sensível fica a pele. Isso não apenas facilita a penetração da luz ultravioleta, mas também favorece doenças como a dermatite de contato e o eczema tópico.

De acordo com a pesquisadora, a formulação completa foi a que mais hidratou e protegeu a função barreira da pele, melhorando também a aparência e diminuindo as rugas e a aspereza. Mas ela alerta que o produto é para ser usado no dia a dia e não quando a exposição ao sol for intensa, como na praia ou piscina.

- A radiação solar acelera a proliferação celular. É uma forma de o organismo tentar se defender, deixando a pele mais espessa. Mas isso ocorre de forma tão rápida que, para evitar os danos ao DNA, ocorre a apoptose, ou morte celular programada.

Para exposição solar intensa, completou ela, o protetor solar deve ter no máximo substâncias antioxidantes, como o Ginkgo biloba e vitamina E.
Fonte: R7 Notícias - 25/01/2012


Chamadas de fixo para móvel ficarão 27% mais baratas até 2014

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou ontem o início para fevereiro da nova regra de redução da taxa de interconexão: subsídio inserido nas contas telefônicas desde a época da privatização do setor de telecomunicações (1998) para financiar a construção de infraestrutura para o então incipiente mercado de telefonia celular.

Segundo o vice-presidente da agência, Jarbas Valente, haverá uma redução escalonada até 2014, quando as tarifas de chamadas fixo-móvel ficarão em média 27% menores do que seriam com a aplicação dos reajustes previstos antes da nova regra.

A medida foi aprovada pela Anatel em outubro do ano passado. A estimativa inicial, publicada em novembro, previa ganhos de cerca de 45% aos usuários.

A Anatel anunciou só agora o cronograma oficial de aplicação das reduções após a derrubada de liminar obtida pela Oi que impedia a Anatel de homologar a regra.

A primeira redução será de aproximadamente 10%, aplicada a partir de 24 de fevereiro. A tarifa custa hoje em média R$ 0,54, e seria reajustada em fevereiro para R$ 0,56. Com a nova regra, passará a ser de R$ 0,49. Os números são uma média dos valores aplicados no país.

Em fevereiro de 2013, a tarifa seria reajustada para R$ 0,57. Com a nova regra, passará a valer R$ 0,45. Em 2014, a tarifa que seria em média de R$ 0,59, passará a custar R$ 0,43.

Valente destacou a redução como uma medida aliada ao combate à inflação. Pelos cálculos da agência, a mudança terá um impacto de 0,05 pontos percentuais sobre a inflação medida pelo IPCA.

O governo aposta na tendência de mais procura aos serviços, mais tráfego de voz e dados, e descarta baque no caixa das empresas, segundo afirmou Valente. O governo espera ainda que as operadoras ampliem a oferta de pacotes e promoções.
Fonte: Folha - 25/01/2012

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


Ex-morador de rua vira empresário e fatura R$ 100 mil ao mês

por PATRÍCIA BASILIO

A primeira empresa de Marcelo Ostia,31, faliu. Vindo do interior de São Paulo para a capital, ele sobreviveu com R$ 4 por dia. Alugou vaga de estacionamento, mesmo sem ter carro, para fugir da violência das ruas. No inverno, tomou banho em um tanque de lavar roupas de uma indústria e, por isso, era vítima de gripes frequentes. Conseguiu se reerguer: hoje é empresário com loja própria e 340 microfranquias.

Confira abaixo o depoimento do empresário concedido à Folha:
*
Descobri que havia nascido para trabalhar com confecção aos sete anos, quando ganhei uma camiseta do Batman e fiquei curioso para saber como ela havia sido feita.

Aos 18 anos, confirmei a teoria ao abrir uma empresa de estamparia de roupas em Itu [a 101 km de São Paulo], cidade onde moro hoje. Ganhei muito dinheiro [com o negócio], mas como era "filho de papai", não soube aproveitar a oportunidade.

Eduardo Anizelli/Folhapress

Marcelo Ostia, dono do portal Camisetas da Hora

Marcelo Ostia, dono do portal Camisetas da Hora

O empreendimento chegou ao fim quando tomei calote de R$ 4.500 de um dos clientes e fiquei no vermelho. Para microempresas, qualquer perda é um grande prejuízo.

Falido e desempregado, fui para São Paulo com R$ 50 para vender peças personalizadas e reerguer minha vida financeira. Durante um mês, sobrevivi com R$ 4 por dia.

Para não dormir na rua, aluguei um estacionamento no Brás (centro de São Paulo). Não tinha carro, mas usava a vaga para descansar. Era uma forma de me proteger da violência nas ruas. Dormia sobre um cobertor velho e usava camisetas com defeito como travesseiro.

Durante o inverno, tomava banho no tanque de uma fábrica sem xampu nem sabonete. Sentia frio e pegava gripe com muita facilidade.
No começo da noite, vagava pelas ruas para evitar o barulho do entra e sai de carros no estacionamento.

TAPA NA CARA

A minha vida mudou quando tomei um "tapa na cara" do destino: recebi uma blusa usada de representantes da prefeitura em uma campanha que dá roupas a pessoas carentes. Eu, que vendia peças novas, aceitei uma antiga.

Era com essa camiseta que me cobria enquanto dormia no estacionamento. Três meses depois de chegar a São Paulo, a mãe de um colega me chamou para morar com ela e deixar as ruas.

Era uma muçulmana de quem até hoje só consegui ver os olhos [por causa da vestimenta]. Fico triste por saber que, se encontrá-la, não a reconhecerei para agradecer o que ela fez por mim e pela minha carreira.

Os planos na capital foram interrompidos quando soube que minha namorada, em Itu, estava grávida. Voltei ao interior disposto a ser empregado para criar o bebê.

Fiquei três meses distribuindo currículo e consegui emprego como auxiliar administrativo em uma fábrica. Mas a alegria não durou muito. Um salário mínimo não foi suficiente para sustentar a minha filha.

RECOMEÇO

Para complementar a renda, voltei a vender camisetas personalizadas em um portal de compras. Foi um recomeço em 2004.

Meu interesse de infância em empreender foi atiçado, apesar de ter falhado na primeira tentativa. Juntei R$ 300 e montei um site para mostrar e vender as peças. A ideia deu frutos e, depois de um ano, transformou-se no site Camisetas da Hora. Deixei de ser empregado.

Hoje vendo cerca de 8.000 camisetas por mês e tenho faturamento mensal de R$ 100 mil, loja própria em um shopping na cidade de Itu e 340 microfranquias distribuídas pelo Brasil.

A minha meta como empreendedor é chegar a mil microfranquias no país, exportar as peças e ser reconhecido como o maior empresário de camisetas do mundo.
Minha história fez toda a diferença para o sucesso como empreendedor.

As dificuldades me fizeram ser uma pessoa melhor e mais humilde, compreensiva e paciente. A camiseta usada que ganhei na campanha está hoje emoldurada e pendurada em uma das paredes da empresa.
Fonte: Folha Online. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br - 24/01/2012


Facebook implantará Linha do Tempo para todos os usuários

A Linha do Tempo, principal novidade da nova interface do Facebook, será implantada para todos os usuários da rede social nas próximas semanas, anunciou a empresa.

O recurso está disponível desde dezembro, mas de maneira opcional, conforme solicitação do usuário. Em breve, isso vai mudar --os membros da rede não terão mais escolha, ou seja, todos os perfis usarão a Linha do Tempo.

O novo visual hierarquiza as informações de uma forma diferente, buscando dar ênfase ao que for mais importante em cada período. Eventos que aconteceram há mais tempo tendem a ser resumidos de forma mais condensada, enquanto os mais recentes são exibidos de forma mais extensa.

  Reprodução  O tutorial do Facebook para apresentar a Linha do Tempo, novo recurso da rede social

O tutorial do Facebook para apresentar a Linha do Tempo, novo recurso da rede social  

Reprodução  Novo perfil do Facebook, liberado para o Brasil

Novo perfil do Facebook, liberado para o Brasil

Os perfis estão sendo atualizados automaticamente, pouco a pouco. Mas o usuário pode acelerar o processo ao acessar o link facebook.com/about/timeline e clicar em Obter a Linha do Tempo. As funções já estão traduzidas.

Se o usuário acha que um período importante de sua vida não está contado de forma apropriada, ele pode adicionar informações e elementos, inclusive sobre etapas de sua vida em que nem era associado ao Facebook.

A Linha do Tempo leva em conta também a interação dos usuários com os aplicativos integrados à rede social. O Facebook anuncia a função como um recurso que vai ajudar usuários a descobrir de maneira mais fácil a história de seus amigos. Clique aqui para ver um vídeo demonstrativo da função.

O usuário terá sete dias para revisar tudo o que aparece na Linha do Tempo antes que alguém veja. Após esse período, a linha irá ao ar automaticamente.

Para ver como sua linha do tempo aparece para outras pessoas, clique no botão da engrenagem, no topo da sua Linha do Tempo, e selecione Ver como.

No cabeçalho da página, o usuário poderá adicionar uma imagem.

O Facebook anunciou em setembro outras novidades além da Linha do Tempo. Como dependem de parcerias com provedores de conteúdo, as funções ainda não estão totalmente disponíveis no Brasil. São elas:

  Reprodução  Será possível usar outros verbos para falar sobre atividades, como

Será possível usar outros verbos para falar sobre atividades, como "leu" e "viu"

INTEGRAÇÃO COM MÚSICA E VÍDEO

O Facebook fez parcerias com empresas como Netflix, Hulu e Spotify para aumentar sua integração com música e vídeo. Usuários têm novas formas de compartilhar o que estão vendo e escutando, e poderão ter um perfil musical no Facebook. Além disso, Zuckerberg demonstrou na F8 um recurso para ouvir música com amigos simultaneamente. Clique aqui para saber mais e ver um vídeo.

No Brasil é possível compartilhar o que você escuta no site de música on-line Rdio.

  Reprodução  Usuários poderão ter um perfil musical integrado com o SpotifyUsuários poderão ter um perfil musical integrado com o Spotify

NOVAS FORMAS DE COMPARTILHAR

Por meio de aplicativos, é possível compartilhar, por exemplo, o que você está comendo, que receita está preparando ou quantos quilômetros você percorreu da última vez que saiu para correr.
Fonte: Folha Online. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br - 24/01/2012


"Clube do Milhão" reúne amigos para fazer fortuna

Chegar ao primeiro milhão antes dos 40 anos, conquistar a independência financeira e ainda se divertir. Foi assim que seis amigos juntaram dinheiro há três anos para comprar um apartamento na planta que, de outra forma, teria prestações "pesadas demais" para jovens no início da carreira.

Organizador informal do "Clube do Milhão", o ex-bancário Matheus Pardi, 32, queria adquirir um apartamento do pai, que constrói prédios em Ribeirão Preto (SP) com o dinheiro dos compradores.

O investimento dura o período de construção, tem altíssima rentabilidade, mas exige que o investidor arque com prestações mensais de pelo menos R$ 5.000, o que era inviável para ele sozinho.

  Isadora Brant - 15.jan.12/Folhapress  Grupo de amigos investidore do ′Clube do Milhão′.

*Grupo de investidores do ′Clube do Milhão′, criado há três anos pelos seis que querem se tornar milionários Pardi chamou então os amigos, que formaram o clube e dividiram o custo.

Cada um se comprometeu a colocar R$ 1.000 por mês no clube por dez anos, período em que teriam pelo menos

R$ 1 milhão cada um - daí o nome "Clube do Milhão".

Além dele, que estudou publicidade, há outros três analistas de sistema (Giovani Rondinoni, Douglas Brizola e Eduardo Dias), um empresário audiovisual (Fabiano Rondinoni) e um jornalista (Danilo Rezende). O grupo se reúne a cada três meses para decidir como e onde investir.

"Cada um tem a sua carreira e a sua vida. Então, escolhemos investimentos que não deem muito trabalho."

Para chegar até lá, a ideia é investir em empreendimentos como o imóvel na planta de Ribeirão, pequenos negócios e máquinas que vendem chicletes e brinquedos, além de fundos de ações.

Do projeto imobiliário inicial, acabaram comprando 30% de uma cobertura do prédio construído pelo pai em Ribeirão, à época avaliada em R$ 550 mil.

O imóvel ficou pronto em dezembro e eles o colocaram à venda por R$ 1,2 milhão.

Quando entrar o dinheiro, devem investir em outros imóveis. Também pretendem abrir uma loja virtual de design, estudam comprar um estacionamento e até caminhões para serem administrados por transportadoras.

O clube é fechado e não permite a entrada de novos membros. Segundo Pardi, aparecem sempre vários interessados. Mas eles não pensam em ampliar a estrutura.

"Para quê? Para ganhar 4% de taxa de administração? Eu teria cem chefes. Qual o rendimento que teria de dar para justificar uma taxa dessa? Não vale a pena."
Fonte: Folha Online. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br - 23/01/2012


Endividamento das famílias começa 2012 em alta

O nível de endividamento das famílias brasileiras iniciou o ano em expansão, ao passar de 58,6% para 58,8% entre dezembro e janeiro, informou nesta terça-feira a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), por meio da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor).

Esse resultado interrompeu uma sequência de baixas que já durava há sete meses. Apesar do resultado de janeiro, o atual nível de endividamento das famílias é inferior aos 59,4% observados em igual mês de 2011.

De acordo com a pesquisa, as dívidas ou contas em atrasos, que em janeiro de 2011 faziam parte da realidade de 22,1% das famílias brasileiras, neste mês caíram a 19,9%, abaixo dos 21,2% verificados em dezembro.

A Peic de janeiro também apontou que 6,9% das famílias declararam não terem condições de pagar suas dívidas, enquanto no mês anterior esse percentual era de 7,2%. Em janeiro de 2011, estavam nessa situação 7,9% das famílias.

Entre as famílias com renda inferior a dez salários mínimos, 59,5% estavam endividadas, proporção praticamente estável em relação aos 59,6% verificados em dezembro e bastante inferior aos 61,3% de janeiro de 2011.

Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o percentual de famílias endividadas aumentou entre dezembro e janeiro, passando de 51,4% para 53,4%. Em janeiro de 2011, 48,9% das famílias nessa faixa de renda haviam declarado possuir dívidas.

O número de famílias com contas ou dívidas em atraso recuou nos dois grupos de renda, entre os meses de dezembro e janeiro. Ao todo, 21,3% das famílias com renda inferior a dez salários possuíam contas ou dívidas em atraso em janeiro, contra 22,4% em dezembro e 24,2% em janeiro do ano passado.

Nas famílias com vencimentos acima de dez salários mínimos, o percentual de inadimplentes foi de 13,1% em janeiro ante 11,4% em dezembro. Em janeiro de 2011, a proporção era de 10,8%.
Fonte: Folha Online. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br - 24/01/2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Saiba como fugir das armadilhas ao financiar a compra de um veículo

por Mayco Geretti

Lojas simulam parcelas que depois recebem acréscimo de taxas extras.

Financie no menor número de parcelas, sem estourar orçamento mensal. As vendas de veículos estão aquecidas e as condições facilitadas de pagamento tornam o sonho do primeiro veículo, ou mesmo da troca por um modelo mais novo, uma realidade. Mas os financiamentos podem esconder armadilhas para o consumidor que não fica atento aos detalhes de contrato.

Para fazer um bom negócio, o primeiro passo é escolher a melhor modalidade de financiamento para o seu perfil: o crédito direto ao consumidor (CDC) ou o leasing. O primeiro tem taxas de juros mais altas, porém oferece desconto para parcelas pagas antecipadamente. Quanto mais antecipado, maior o desconto. A modalidade é ideal para pessoas que conseguem juntar dinheiro e pretendem usar, por exemplo, o 13º salário para quitar parcelas. "Vale a pena pagar a parcela do mês e a última do carnê sempre que possível", afirma o economista Vanderlei Mendes.

Já o leasing possui taxas menores, porém não há desconto para antecipação de parcelas. "É ideal para quem já compromete boa parte de sua renda com um veículo e pretende juntar seu dinheirinho mês a mês para pagar pelo automóvel até a última parcela, sempre uma de cada vez", explica o economista.

Outra coisa que deve ser observada é a  a taxa de juros. Ela deve estar explícita no cartaz com as características do veículo em exibição e no contrato. "Durante a simulação muitos vendedores simplesmente dividem o valor total do veículo em 36 ou 48 vezes e aplicam a taxa de juros, omitindo taxas de abertura de crédito e o Imposto sobre Operações de Crédito, câmbio e Seguros (IOF). É por isso que muitas pessoas tomam um susto quando recebem o talão em casa e perceberm que as parcelas são mais altas que o combinado na loja". Outra "pegadinha", segundo ele, são as vendas com IPVA ou seguro grátis, valores estes que, na verdade, acabam sendo pulverizados nas parcelas ao longo do financiamento.

Já a economista Priscila Fonseca afirma que o ideal é reduzir o o número de parcelas, desde que o valor não fique alto e estoure o orçamento familiar. Como exemplo ela cita o caso de um carro popular de R$ 23 mil, financiado em 24 e 60 meses. "Na primeira situação, ao final do financiamento o consumidor terá pago cerca de R$ 30 mil. Já no parcelamento de cinco anos serão quase R$ 40 mil. O problema é que o consumidor terá de pagar quase dois carros e após esse período a depreciação será de cerca de 40%. O carro torna-se uma máquina de perder dinheiro", afirma.

A economista salienta ainda, a questão da manutenção: "Após os primeiros dois anos começam a aparecer os defeitos e as manutenções preventivas ficam mais caras. Esse gasto extra, somado às parcelas, pode atrapalhar bastante a vida financeira do comprador."
Fonte: G1 notícias - 22/01/2012


Compra coletiva: Sites não podem oferecer serviço odontológico

por Jomar Martins

Os sites de compras coletivas Clickon, Groupon e Cuppon não podem veicular anúncios de tratamentos odontológicos ou publicidade de odontologia, com informações de preço, formas de pagamento ou serviço gratuito. A determinação é do juiz Hildo Nicolau Peron, da 2ª Vara da Justiça Federal de Florianópolis, e confirma o mérito da liminar concedida em março de 2011 ao Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina (CRO-SC). Para o juiz, os anúncios contrariam a lei que regulamenta o exercício da Odontologia e o Código de Ética da profissão. A sentença, proferida no dia 5 de janeiro, também obriga as empresas a divulgarem a síntese da decisão em seus sites e em edição dominical de jornal impresso. Cabe recurso.

O Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina alegou, em juízo, que recebeu várias denúncias de irregularidades praticadas por sites de compra coletiva, tanto por parte de odontólogos associados como da população em geral. Disse que cirurgiões-dentistas têm utilizado os sites de compras coletivas para veicular publicidade de procedimentos odontológicos, em desacordo com a Lei 5.081/66, o Código de Ética profissional e o Código de Defesa do Consumidor.

Conforme a inicial, os descontos anunciados chegavam a 90%, o que seria irreal, pois ‘‘ou significa que não será feito um tratamento adequado a uma situação bucal específica, por meio de procedimento padrão, com custo padrão e resultados aleatórios; ou significa que o preço anunciado não pode ser cumprido toda vez que a variedade humana se mostrar presente’’.

Para o Conselho, a oferta destes serviços, feita de forma descontrolada e sem nenhum tipo de indicação, pode ocasionar sérios riscos à saúde, visto que o tratamento odontológico não é um produto/serviço padronizado. Afinal, cada tratamento possui indicações e limitações clínicas para determinado paciente, não podendo ser vendido ou adquirido de forma conjunta e aleatória.

A Cuppon informou ao juiz o cumprimento da decisão liminar. Já o Clube Urbano de Serviços Digitais (Groupon) e a Valônia Serviços de Intermediação e Participações S/A (Clickon) requereram a improcedência da ação. O Groupon ainda suscitou ilegitimidade passiva.

Ao examinar a questão formal da ilegitimidade, o juiz federal Hildo Nicolau Peron disse que o Groupon é o fornecedor intermediário entre o consumidor (paciente) e o fornecedor final (clínica odontológica). Por isso, se submete aos ditames do CDC, por integrar a relação de consumo, conforme previsto no artigo 3º do Código: ‘‘Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços’’.

O julgador também citou parecer do Ministério Público Federal. ‘‘Os sites de compras coletivas colimam circular bens e serviços ofertados pelos fornecedores primários, e mesmo não adquirindo os produtos e serviços, como comumente fazem os comerciantes, intermedeiam as vendas com participação indireta nos lucros percebidos pelos fornecedores primários, cobrando comissão. Assim sendo, a relação entre o site e o consumidor será sempre de consumo, sendo aquele um comerciante para fins de aplicação do CDC.’’ Com isso, o argumento de ilegitimidade passiva da empresa foi afastado pelo juiz.

Na análise de mérito, o juiz da 2ª Vara da Justiça Federal de Florianópolis confirmou os termos da liminar concedida, utilizando seus fundamentos como razões de decidir. Em síntese, o juiz considerou ilegais os anúncios feitos por profissionais e empresas de serviços odontológicos nos sites de compra coletiva. ‘"Por esta razão, justifica-se compelir que esses espaços não sejam utilizados para o desenvolvimento dessas ilicitudes, sem prejuízo dos competentes processos administrativos."

Clique aqui para ler a íntegra da sentença.
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br - 23/01/2012

Veja dicas para evitar dívidas no carnê, sem reduzir seu padrão de consumo

SÃO PAULO – Embora muitos pensem que o carnê é a única forma de adquirir determinados produtos, educadores financeiros normalmente pontuam que está é a forma mais cara de comprar um bem. A alternativa recomendada é fazer alguns meses de poupança para adquirir o produto à vista e mais barato.

Pensando no poder de consumo das famílias, o educador financeiro Mauro Calil faz algumas sugestões para que se consiga consumir mais por menos.

1. Faça estoque de promoções - Calil sugere aproveitar as promoções ou liquidações de produtos que têm prazo de validade longo ou que são consumidos em grandes quantidade. Produtos “como sal, macarrão, feijão, molho de tomate e mesmo fraldas devem ser comprados em maior quantidade, quando a promoção valer a pena”, diz Calil.

A dica é a mesma para os congelados. “Se você está acostumado a pagar R$ 15/kg no contrafilé e surge uma promoção da peça por R$11,90, repare que a economia é de 20%”, diz o educador, afirmando que seria o mesmo que obter tal rentabilidade em uma aplicação financeira.

Mas lembre-se de fazer isso desde que não entre no cheque especial ou no rotativo do cartão de crédito.

2. Compre coletivamente – “Famílias e vizinhos unidos levam vantagem ao ir a atacadistas”, observa Calil. Como as famílias normalmente usam produtos da mesma marca, é possível se organizar para comprar em atacadistas, economizando até 30%.

Outra dica são os sites de compras coletivas, que podem render economias superiores a 50% em diversos tipos de produtos e serviços.

3. Planeje grandes gastos – “Trocar de carro, comprar uma nova e cara TV ou mesmo reformar a casa são passos que podem causar muito estrago no orçamento”, lembra Calil, sugerindo que se poupe primeiro e gaste depois.

Para isso, vale fazer um planejamento, seguindo os seguintes passos:

- Verifique o custo daquilo que você quer;
- Divida tal custo em parcelas que caibam no seu bolso;
- “Pague” aquela parcela a uma caderneta de poupança ou outra aplicação conservadora até que junte o necessário;
- Compre;

“Fazendo isto, você receberá juros, ao invés de pagá-los.Terá tudo o que quiser e ainda terá sobras financeiras”, explica o educador.

4. Use o consórcio – Embora se planejar e poupar seja mais indicado do que entrar no financiamento, uma opção mais interessante e mais econômica para aqueles que não conseguem evitar o carnê são os consórcios.

“Ao fazer um consórcio, você não paga juros, mas sim taxa de administração. Na prática a diferença pode alcançar valores de 70% a seu favor. No caso de automóveis e eletrodomésticos, por exemplo, as vantagens se somam, pois a espera pela contemplação é uma vantagem financeira”, finaliza Calil.

Fonte: InfoMoney. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br - 23/01/2012


CDC se aplica em relação de associado com cooperativa

Normas jurídicas entre cooperativas de crédito devem seguir o Código de Defesa do Consumidor, pois suas relações são equiparadas às instituições financeiras e seus associados/cooperados são considerados destinatários finais. Uma vez reconhecida a relação, deve-se acolher pedido pela inversão dos ônus da prova se demonstrados os requisitos necessários. Com esse entendimento, a 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve decisão de que determinou a apresentação de documentos por uma cooperativa. Os desembargadores ampliaram o prazo para o cumprimento da decisão de 15 para 60 dias.

O desembargador Guiomar Teodoro Borges, relator do recurso, afirmou que a finalidade do CDC é justamente restabelecer o equilíbrio na relação entre consumidor e fornecedor, a fim de se equiparar certos benefícios à parte hipossuficiente para criar igualdade de condições. Disse em seu voto que ainda que a cooperativa seja sociedade de pessoas e não de consumo, a aplicação do CDC decorre da natureza das operações contraídas, que dizem respeito ao fornecimento de crédito ao associado para utilização como consumidor final, portanto, iguala-se às operações realizadas pelas instituições financeiras, conforme decisões do Superior Tribunal de Justiça.

O recurso foi apresentado pela Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados (Sicredi Univales) contra decisão que determinara a exibição de todos os documentos, contratos, lançamentos de débitos e créditos referente às contas correntes de titularidade da Madeju Madeiras Ltda e outros.

Consta dos autos que a empresa entru com ação revisional, em que pede a modificação das cláusulas que considerava abusiva, sendo estas relativas à cobrança de juros superiores a 12% ao ano, a capitalização mensal dos juros e a cobrança de comissão de permanência cumulada com correção monetária. A pretendida revisão foi solicitada em relação a contrato de abertura de crédito nas contas correntes.

A cooperativa Sicredi Univales alegou que a ação revisional deveria ser extinta, porque a sua petição inicial não teria sido instruída com os documentos essenciais à propositura da ação. Também alegou que a ação revisional não é meio hábil para se pleitear a exibição de documentos. Sustentou a inaplicabilidade do CDC à relação existente, porque os associados das cooperativas de crédito não seriam consumidores, já que a relação entre eles seria mútua. Defendeu que mesmo que houvesse uma relação de consumo, a inversão do ônus da prova dependeria da demonstração da verossimilhança das alegações do autor. Por fim, alegou que o prazo fixado na decisão seria exíguo em razão da quantidade de documentos a serem apresentados.

Conforme o desembargador, uma vez reconhecida a relação de consumo, deve-se reconhecer também a possibilidade de determinar a inversão do ônus da prova nos termos do artigo 6º, VIII, do CDC, já que se encontram presentes os requisitos, como a hipossuficiência do consumidor e a verossimilhança das alegações.

A Câmara concluiu que o prazo de 15 dias seria exíguo, já que o pedido envolve todos os contratos bancários e extratos de lançamentos de débitos e créditos relativos a duas contas, que não se sabe há quanto tempo as mesmas foram ativadas. Assim, o prazo foi fixado em 60 dias. A decisão foi unânime.Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-MT.
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br - 23/01/2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


Roda de tereré promete reunir mais de mil jovens em Campo Grande

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Mariana Lopes







Tombado em 2011 como patrimônio histórico e cultural do Estado, o tereré faz parte da rotina de muitos sul-mato-grossenses. No próximo dia 5 de fevereiro, um desafio é lançado pela rádio Blink: formar a maior roda de tereré da história. O evento promete reunir no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, mais de mil jovens.
“Jogamos a ideia no ar, mas a mobilização está por conta da própria população”, conta Samy Nayes, gerente artístico da Blink. Segundo ele, o retorno foi imediato através das redes sociais. “As pessoas abraçaram o evento e estamos confiantes de que vamos conseguir promover uma roda de tereré gigante”, diz.
De acordo com Samy, o intuito é celebrar a amizade e a cultura do Estado. “As pessoas tomam muito tereré aqui, então surgiu a ideia de aliar isso à diversão e música”. Além do atrativo principal da roda, o evento conta com o sertanejo das duplas Munhoz e Mariano e Aurélio e Rafael.
Para participar não é preciso fazer inscrição, basta comparecer na data marcada, a partir das 16h, na arena do Parque das Nações Indígenas. “Teremos um espaço delimitado e com serviço de segurança”, afirma Samy.

Divulgação
Tereré foi tombado em 2011 como patrimônio histórico e cultural de Mato Grosso do Sul
No local serão distribuídos camisetas e kits de tereré aos primeiros que chegarem. “Mas estamos incentivando as pessoas a levaram seus próprios apetrechos, como bomba, guampa, água”, pontua o gerente.


Fonte: mídiamax.com

Trânsito: transferência de multa terá de ter firma reconhecida a partir de julho

por Welington Vital de Oliveira

Medida pretende reduzir o número de fraudes e tornar mais seguro o controle da operações de transferência de pontos da CNH

A partir de 1º de julho o motorista que precisar transferir pontos de multas de uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) para outra terá de reconhecer firma em cartório ou em algum órgão do Detran (Departamento Estadual de Trânsito). A determinação é da Resolução 363 de outubro de 2010, que foi publicada em setembro do ano passado pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito)

A medida também possibilita coleta de assinatura do condutor infrator e o dono veículo na frente de um funcionário do Detran ou do DSV (Departamento de Operação do sistema Viário) da Prefeitura.

Atualmente, quando o condutor do veículo não é identificado no momento da infração, a multa é enviada para o dono de veículo, que recebe uma notificação para poder identificar quem conduzia o carro no momento da infração. O documento preenchido pode ser enviado para o Detran ou DSV pelos Correios, com cópia da CNH e assinatura do infrator e dono do veículo, ou ser apresentado diretamente no Detran ou Ciretran.

ResoluçãoO objetivo da resolução é reduzir o número de fraudes e tornar mais seguro o controle das operações de transferência de pontos da CNH.

Segundo a assessoria de imprensa do Detran, a resolução ainda está em estudo e, por isso, foi prorrogada para julho de 2012.
Fonte: InfoMoney. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br - 17/01/2012