Dívida de 35% das famílias é mais que o dobro da renda, segundo Ipea
Cerca de 35% das famílias brasileiras endividadas dizem ter um saldo de débitos superior ao dobro da renda domiciliar total.
O dado consta de levantamento mensal sobre expectativas da família feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em 3.810 domicílios, distribuídos por 200 municípios brasileiros.
A pesquisa mostrou alta no número de famílias endividadas em junho, para 47% total da amostra, ante os 46,5% apurados em maio.
O valor médio da dívida caiu 10,6%, para R$ 4943,88. A cifra não inclui os compromissos com financiamento imobiliário.
Perto de 14% dos endividados estão no caso mais extremo, com um saldo de débitos mais de cinco vezes maior ao valor dos ganhos.
A maior parte do grupo com dívidas (41,90%), contundo, afirma que o saldo é inferior à renda total do domicílio.
Ainda de acordo com o levantamento, cerca de 30% das famílias endividadas disseram estar com as contas em atraso.
Dessa fatia, cerca de 30% alegam não ter condições de pagar as faturas vencidas.
As respostas sobre endividamento compõem, junto com dados sobre outros quatro subitens, o índice de expectativa das famílias, que em junho mostrou avanço de 1,5 ponto, para 68,5. Pontuações entre 60 e 80 pontos significam otimismo.
Segundo o chefe da assessoria técnica da presidência do Ipea, André Calixtre, a alta do índice foi puxada por itens como a melhora na expectativa da situação financeira da família e do perfil do endividamento, que mostrou queda no valor das dívidas e no número de pessoas que acreditam não ter capacidade de honrar os débitos.
Calixtre destaca também a resiliência no mercado de trabalho.
ÍNDICES
Entre os outros componentes do índice geral, houve piora na expectativa das famílias em relação à situação da economia brasileira. Caiu de 66,8% para 65% o percentual dos que acham que a economia está em um dos melhores momentos.
A expectativa de consumo também ficou em nível levemente inferior: 60,2% dizem que é um bom momento para comprar bens de consumo, 0,4 ponto percentual inferior ao nível de maio.
As respostas em relação à segurança do trabalho do responsável pelo domicilio registraram recuo no curto prazo (2,8 pontos a menos em junho em relação a maio) e avanço na perspectiva para os próximos seis meses.
O índice dos que esperam melhora profissional do responsável pelo domicilio subiu 1,6 percentual em relação ao registrado em maio.
Fonte: Folha Online - 17/07/2012
O dado consta de levantamento mensal sobre expectativas da família feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em 3.810 domicílios, distribuídos por 200 municípios brasileiros.
A pesquisa mostrou alta no número de famílias endividadas em junho, para 47% total da amostra, ante os 46,5% apurados em maio.
O valor médio da dívida caiu 10,6%, para R$ 4943,88. A cifra não inclui os compromissos com financiamento imobiliário.
Perto de 14% dos endividados estão no caso mais extremo, com um saldo de débitos mais de cinco vezes maior ao valor dos ganhos.
A maior parte do grupo com dívidas (41,90%), contundo, afirma que o saldo é inferior à renda total do domicílio.
Ainda de acordo com o levantamento, cerca de 30% das famílias endividadas disseram estar com as contas em atraso.
Dessa fatia, cerca de 30% alegam não ter condições de pagar as faturas vencidas.
As respostas sobre endividamento compõem, junto com dados sobre outros quatro subitens, o índice de expectativa das famílias, que em junho mostrou avanço de 1,5 ponto, para 68,5. Pontuações entre 60 e 80 pontos significam otimismo.
Segundo o chefe da assessoria técnica da presidência do Ipea, André Calixtre, a alta do índice foi puxada por itens como a melhora na expectativa da situação financeira da família e do perfil do endividamento, que mostrou queda no valor das dívidas e no número de pessoas que acreditam não ter capacidade de honrar os débitos.
Calixtre destaca também a resiliência no mercado de trabalho.
ÍNDICES
Entre os outros componentes do índice geral, houve piora na expectativa das famílias em relação à situação da economia brasileira. Caiu de 66,8% para 65% o percentual dos que acham que a economia está em um dos melhores momentos.
A expectativa de consumo também ficou em nível levemente inferior: 60,2% dizem que é um bom momento para comprar bens de consumo, 0,4 ponto percentual inferior ao nível de maio.
As respostas em relação à segurança do trabalho do responsável pelo domicilio registraram recuo no curto prazo (2,8 pontos a menos em junho em relação a maio) e avanço na perspectiva para os próximos seis meses.
O índice dos que esperam melhora profissional do responsável pelo domicilio subiu 1,6 percentual em relação ao registrado em maio.
Fonte: Folha Online - 17/07/2012
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