Brasileiro é quem mais se enxerga como rico, diz pesquisa
por LUCIANA COELHO
Os brasileiros são os mais otimistas em relação à situação financeira pessoal, enquanto os chineses são os que mais bem avaliam a economia nacional, mostra uma pesquisa que ouviu 26,2 mil pessoas em 20 países divulgada ontem pelo centro Pew.
Os gregos, sem surpresa, fecham ambas as listas, com 2% de aval à economia local.
Entre os brasileiros, 75% dizem que sua situação pessoal é boa, 65% avaliam bem a do país, e 84% esperam melhora dentro de 12 meses -- reflexo, talvez, da liderança em outra lista, a dos que viram evolução desde 2007 (72%).
São seguidos pelos alemães, que apesar da crise na Europa encaram positivamente sua condição pessoal (em 74% dos casos) e a do país (em 73%). Já os chineses, apesar da recente desaceleração do crescimento, seguem confiantes nas finanças nacionais (83%) e pouco menos nas pessoais (69%).
A crise fiscal e bancária na União Europeia parece ter abalado a convicção dos cidadãos no governo, mas não no próprio caixa. Mesmo na combalida Espanha, onde só 6% dão ªbomº para a economia, 57% afirmam estar bem.
Quadro semelhante aparece na Itália, no Reino Unido e na França, e o mesmo abismo se repete nos EUA, onde 68% se declaram financeiramente bem, mas apenas 31% dizem o mesmo sobre o país.
Já as nações árabes e muçulmanas não sentiram ainda reflexo financeiro das reformas democráticas locais.
Os egípcios só perdem para os gregos ao examinarem o próprio bolso (23% de satisfeitos), e na Tunísia, onde a Primavera Árabe começou, a economia está em forma para apenas 17% dos ouvidos.
A pesquisa anual, que costuma focar política e sociedade, desta reflete a crise, com dados psicológicos interessantes: o Brasil é o terceiro tanto a apostar na ascensão pelo trabalho (69%, atrás de Paquistão e EUA) como a culpar a população pelos problemas econômicos (58%, depois de Índia e Tunísia).
É ainda onde está o maior apoio ao livre mercado, 75%.
Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress
Fonte: Folha Online - 12/07/2012
Os gregos, sem surpresa, fecham ambas as listas, com 2% de aval à economia local.
Entre os brasileiros, 75% dizem que sua situação pessoal é boa, 65% avaliam bem a do país, e 84% esperam melhora dentro de 12 meses -- reflexo, talvez, da liderança em outra lista, a dos que viram evolução desde 2007 (72%).
São seguidos pelos alemães, que apesar da crise na Europa encaram positivamente sua condição pessoal (em 74% dos casos) e a do país (em 73%). Já os chineses, apesar da recente desaceleração do crescimento, seguem confiantes nas finanças nacionais (83%) e pouco menos nas pessoais (69%).
A crise fiscal e bancária na União Europeia parece ter abalado a convicção dos cidadãos no governo, mas não no próprio caixa. Mesmo na combalida Espanha, onde só 6% dão ªbomº para a economia, 57% afirmam estar bem.
Quadro semelhante aparece na Itália, no Reino Unido e na França, e o mesmo abismo se repete nos EUA, onde 68% se declaram financeiramente bem, mas apenas 31% dizem o mesmo sobre o país.
Já as nações árabes e muçulmanas não sentiram ainda reflexo financeiro das reformas democráticas locais.
Os egípcios só perdem para os gregos ao examinarem o próprio bolso (23% de satisfeitos), e na Tunísia, onde a Primavera Árabe começou, a economia está em forma para apenas 17% dos ouvidos.
A pesquisa anual, que costuma focar política e sociedade, desta reflete a crise, com dados psicológicos interessantes: o Brasil é o terceiro tanto a apostar na ascensão pelo trabalho (69%, atrás de Paquistão e EUA) como a culpar a população pelos problemas econômicos (58%, depois de Índia e Tunísia).
É ainda onde está o maior apoio ao livre mercado, 75%.
Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress
Fonte: Folha Online - 12/07/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário