Troque seu banco e economize no bolso
por Rodrigo Ferreira
A portabilidade de dívidas bancárias pode ser a solução quando a relação com o banco atual está conturbada; simulação feita pelo BOM DIA revelou que trocar de instituição financeira pode resultar em economia de até 29% Comprar a primeira casa ou trocar de carro na maioria das vezes envolve um financiamento. Como os juros no Brasil não são dos menores, uma pequena diferença na taxa pode representar uma boa economia no fim das contas. Pouca gente sabe que é possível mudar a dívida de credor para um que ofereça condições melhores. É a chamada portabilidade de crédito. Em simulações feitas pelo BOM DIA, a diferença de um banco para outro chegou a 29,44%, no caso de um crédito pessoal para ser pago em 24 meses.
A lógica é a mesma adotada com os números de telefones celulares. O consumidor que estiver descontente com as condições contraídas em um banco pode procurar outra instituição bancária e transferir a dívida.
A coordenadora da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), Maria Inês Dolci, lembra que os bancos são proibidos de cobrar taxas para fazer a transferência do débito. “Eles não podem dificultar o processo. Se isso acontecer, o consumidor poderá denunciar”, garante.
Barganhe / O professor Claudemir Galvani, do departamento de economia da PUC-SP, diz que o negócio pode ser vantajoso de várias formas. “Além dos juros menores, o consumidor pode barganhar prazos maiores para o pagamento da dívida e até mesmo uma carência”, explica.
O professor salienta que, antes de optar pela portabilidade, o interessado deve conversar com o seu banco e pedir melhores condições. “O primeiro passo é olhar outros bancos e depois ir falar com o seu gerente”, afirma.
A economista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) Ione Amorim recomenda cautela antes de fazer a portabilidade. “O consumidor deve ter cuidado e consultar pessoas próximas com algum conhecimento de matemática financeira para avaliar se vale a pena. Os bancos podem propor venda de outros serviços e tarifas, sem conhecimento do consumidor, o que encarece o crédito e põe a perder a vantagem da taxa de juro menor”, afirma.
O advogado André Zanetti alerta, porém, que alguns bancos se recusam a aceitar a dívida de outra instituição.
Fonte: redebomdia.com.br - 11/07/2011
A lógica é a mesma adotada com os números de telefones celulares. O consumidor que estiver descontente com as condições contraídas em um banco pode procurar outra instituição bancária e transferir a dívida.
A coordenadora da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), Maria Inês Dolci, lembra que os bancos são proibidos de cobrar taxas para fazer a transferência do débito. “Eles não podem dificultar o processo. Se isso acontecer, o consumidor poderá denunciar”, garante.
Barganhe / O professor Claudemir Galvani, do departamento de economia da PUC-SP, diz que o negócio pode ser vantajoso de várias formas. “Além dos juros menores, o consumidor pode barganhar prazos maiores para o pagamento da dívida e até mesmo uma carência”, explica.
O professor salienta que, antes de optar pela portabilidade, o interessado deve conversar com o seu banco e pedir melhores condições. “O primeiro passo é olhar outros bancos e depois ir falar com o seu gerente”, afirma.
A economista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) Ione Amorim recomenda cautela antes de fazer a portabilidade. “O consumidor deve ter cuidado e consultar pessoas próximas com algum conhecimento de matemática financeira para avaliar se vale a pena. Os bancos podem propor venda de outros serviços e tarifas, sem conhecimento do consumidor, o que encarece o crédito e põe a perder a vantagem da taxa de juro menor”, afirma.
O advogado André Zanetti alerta, porém, que alguns bancos se recusam a aceitar a dívida de outra instituição.
Fonte: redebomdia.com.br - 11/07/2011
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