Autônomo deve separar contas pessoais e profissionais
Quem trabalha por conta própria costuma ter entradas de dinheiro irregular e pouca intimidade com administração de fluxo de caixa - a menos que a pessoa seja da área de gestão.
A equação resulta em uma vida financeira instável e sujeita a falta de recursos. Para evitar essa situação, é preciso planejamento.
O primeiro ponto a avaliar é a sazonalidade da atividade profissional. "Os gastos devem ser calibrados de acordo com isso", comenta a consultora financeira Elaine Toledo, autora de "Saiba Mais para Gastar Menos" (Editora Alaúde, 144 págs., R$ 22) e "Seu Dinheiro Vale Muito" (Editora Alaúde, 72 págs., R$ 9).
Depois, é necessário saber quanto cobrar dos clientes, outro ponto de dúvida dos profissionais. "Muitos olham para suas necessidades, e não para os valores praticados pelo mercado", comenta Fábio Zugman, autor do livro "Empreendedores Esquecidos" (Editora Elsevier, 109 págs., R$ 39,90).
O passo seguinte é dividir contas pessoais e profissionais. O faturamento mensal deve cobrir as despesas com recursos necessários para o desenvolvimento da atividade, como aluguel, telefone e equipamentos.
Na sequência, o profissional pode estipular uma retirada mensal, que seria seu "salário". Esse é o valor para gastos pessoais. "Se sobrar dinheiro do faturamento da atividade, o profissional deve guardar para os períodos mais fracos e não aumentar seus ganhos", indica Toledo.
Alguns itens, como carro e internet, podem ser usados pelo profissional na sua atividade e no fim de semana. Nesses casos, o recurso deve entrar na planilha correspondente ao aspecto em que ele é mais utilizado.
Por exemplo, se o carro for usado na maioria do tempo para visitar clientes, os gastos devem entrar nas contas profissionais.
Rafael Pachoarelli, professor do Laboratório de Finanças da Fundação Instituto de Administração, assinala ainda que é preciso incluir nas contas uma reserva para o que seria o 13º salário, as férias e a previdência - social ou privada.
Oito regras de finanças para autônomos
A equação resulta em uma vida financeira instável e sujeita a falta de recursos. Para evitar essa situação, é preciso planejamento.
O primeiro ponto a avaliar é a sazonalidade da atividade profissional. "Os gastos devem ser calibrados de acordo com isso", comenta a consultora financeira Elaine Toledo, autora de "Saiba Mais para Gastar Menos" (Editora Alaúde, 144 págs., R$ 22) e "Seu Dinheiro Vale Muito" (Editora Alaúde, 72 págs., R$ 9).
Depois, é necessário saber quanto cobrar dos clientes, outro ponto de dúvida dos profissionais. "Muitos olham para suas necessidades, e não para os valores praticados pelo mercado", comenta Fábio Zugman, autor do livro "Empreendedores Esquecidos" (Editora Elsevier, 109 págs., R$ 39,90).
O passo seguinte é dividir contas pessoais e profissionais. O faturamento mensal deve cobrir as despesas com recursos necessários para o desenvolvimento da atividade, como aluguel, telefone e equipamentos.
Na sequência, o profissional pode estipular uma retirada mensal, que seria seu "salário". Esse é o valor para gastos pessoais. "Se sobrar dinheiro do faturamento da atividade, o profissional deve guardar para os períodos mais fracos e não aumentar seus ganhos", indica Toledo.
Alguns itens, como carro e internet, podem ser usados pelo profissional na sua atividade e no fim de semana. Nesses casos, o recurso deve entrar na planilha correspondente ao aspecto em que ele é mais utilizado.
Por exemplo, se o carro for usado na maioria do tempo para visitar clientes, os gastos devem entrar nas contas profissionais.
Rafael Pachoarelli, professor do Laboratório de Finanças da Fundação Instituto de Administração, assinala ainda que é preciso incluir nas contas uma reserva para o que seria o 13º salário, as férias e a previdência - social ou privada.
Oito regras de finanças para autônomos
- Observe a sazonalidade da atividade profissional e prepare-se para os períodos de menos demanda
- Estipule valores para serviços de acordo com o mercado
- O faturamento do mês deve pagar, em primeiro lugar, impostos e gastos fixos com a atividade, como aluguel de escritório
- Estabeleça uma retirada mensal
- Se sobrar dinheiro do faturamento do trabalho, guarde para meses de baixa demanda
- As contas pessoais devem prever reservas para férias, 13º e previdência
- Fuja de financiamentos e prestações. Procure pagar tudo à vista
- Anote todos os gastos, tanto pessoais quanto profissionais
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