quarta-feira, 30 de novembro de 2011


Pesquisa: consumidor será mais exigente em 2012

por Reinaldo Chaves

Estudo mundial de varejo mostra predileção das pessoas por interatividade, transparência e marcas fortes 

Qual a cara do consumidor em 2012? Como as crises econômicas, o impacto de novas tecnologias e o amplo questionamento sobre a sustentabilidade estão mexendo com suas escolhas? Essa são  perguntas que o estudo internacional Retail Trend 2012 (em português, Tendência de Varejo)  pretende responder.

Feito pela The Future Laboratory, empresa  de pesquisas de  tendência e inovação com sede em Londres, o estudo ouviu os países  emergentes (incluindo o Brasil), Ásia, América Latina, EUA e Europa.

No Brasil, a empresa é representada pela agência Voltage. Segundo Paulo Al-Assal,  diretor-geral da Voltage, a pesquisa mostra uma preocupação no mundo cada vez maior com interatividade, transparência e marcas fortes. “Com o crescimento recente do Brasil e a projeção de mantê-lo (o crescimento econômico) acima dos países ricos por vários anos, é natural que cada vez mais essas tendências sejam exigidas também pelo consumidor brasileiro”, diz.

Ele afirma que isso também é uma grande oportunidade para as empresas nacionais, pois o consumidor já tem essa demanda por inovação, mas ainda não há muita opção de escolha e nem qualidade adequada.  

Uma das tendências é por produtos ou lojas ligadas ao “rubarnism”,  a valorização das boas coisas da vida no campo e no Interior, como produtos e artesanais. “Há um excesso de produtos e lojas iguais. O consumidor tende a valorizar mais um melhor atendimento, boas relações e qualidade.”

Comércio por smartphone vira febre 

Um dos principais resultados da pesquisa Retail Trend 2012 é que  o varejo online migrou dos computadores para os smartphones em boa parte do mundo. A pesquisa revela que até 2015, os consumidores de todo o mundo devem gastar cerca de US$ 119 bilhões em bens e serviços adquiridos via celular. No Japão, o m-commerce (mobile commerce) já é responsável por 50% de todas as transações, principalmente pela facilidade em pesquisar preços.
Fonte: Diário de S. Paulo - 29/11/2011

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