Vários ouvintes entraram em contato com a Rádio Caçula, na manhã dessa segunda-feira (13), para reclamar dos preços abusivos dos produtos comercializados na Expotrês.
Segundo informações dos ouvintes, foi encontrado algodão-doce sendo comercializado a R$8, meia porção de carne por R$62 e a cerveja, na mesma barraca, está sendo comercializada entre R$ 3 e R$ 5, de acordo com a “cara” do cliente. O parquinho está saindo por R$5.
A reportagem da Rádio Caçula apurou que não há nenhuma fiscalização desses preços, nem por parte da prefeitura, nem por parte do Sindicato Rural. Os preços variam de acordo com o freguês, ele não está tabelado.
Nos shows que foram realizados pelo Sindicato Rural, como prévia da Expotrês foi registrado o valor de estacionamento a R$20 e cerveja a R$5 reais, também de acordo com o “cara” do freguês.
Fiscais do Núcleo de Defesa do Consumidor (PROCON) de Três Lagoas informam que percorrerão os estandes da Exposição Agropecuária com o objetivo de verificar se a lei da precificação está sendo cumprida pelos comerciantes.
De acordo com a assessoria jurídica do PROCON, o órgão tem recebido várias reclamações relativas à falta de informações dos preços, bem como os altos valores cobrados, principalmente, pelos alimentos. “Nossos fiscais estarão autuando todos os estabelecimentos comerciais que não tiverem os preços exposto de forma legível para que o consumidor tenha consciência de quanto está gastando”, informou a assessoria.
Ainda segundo Luiz Carlos Alonso, todos os locais de comercialização de produtos, seja alimento, carros, máquinas agrícolas, vestuários, entre outros, devem receber a fiscalização. A multa para quem descumprir a lei varia de acordo com a infração. “Isso vai depender da receita bruta de cada empresa”, explica.
Com relação aos valores cobrados, a assessoria que cabe ao PROCON orientar os consumidores para que não paguem valores abusivos. “Temos informações de que alguns produtos custam até 200% a mais que o valor normal de mercado. Neste caso, vale a pena pesquisar em outras barracas, antes de comprar”, alerta o diretor do órgão PROCON.
Procurado pela reportagem da Rádio Caçula, a assessoria do Sindicato Rural não quis gravar entrevista, porém eles se manifestaram através de um porta voz, Eduardo, que informou que não pode existir preço de cerveja, refrigerante e água acima de R$3. Se isso acontecer é para denunciar a barraca.
Segundo Eduardo, a população tem procurado o sindicato para elogiar a estrutura e organização da Expotrês.
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