Cheques sem fundos registram o pior maio em 3 anos
Impulsionado pelas compras do Dia das Mães, o volume de cheques devolvidos atingiu em maio o maior nível para o mês desde 2009.
Das mais de 78 milhões de folhas emitidas, 2,20% não tinham fundos, segundo dados da Serasa Experian.
Em maio, a atividade do comércio teve o maior avanço mensal desde 2007, puxada tanto pela data comemorativa como por desonerações promovidas a alguns setores, como o de veículos.
O avanço, contudo, veio acompanhado de uma piora da inadimplência. O indicador medido pela Serasa indicou altas em relação a abril (6%) e a maio do ano passado, de 21%.
Segundo os economistas da companhia, os atrasos nas contas, somado ao endividamento das famílias, ajudaram a acentuar o número de cheques devolvidos no mês passado.
O Acre foi o Estado com o maior percentual de cheques sem fundos, com 15,3% do total dos emitidos. O Rio de Janeiro está na outra ponta, com 1,67%.
O Nordeste (2,10%) está na frente na comparação por regiões. No Sudeste, o índice é o mais baixo, em 1,54% dos cheques emitidos.
O percentual de cheques sem fundo vinha crescendo desde o início do ano até recuar em abril. O nível registrado em maio, o maior de 2012, contribuiu para que o índice chegasse a 2,08% no período acumulado de janeiro a maio.
O endividamento e o avanço da inadimplência são apontados como principais freios para o crescimento do país neste ano. O índice elevado de atrasos para o setor de veículos, por exemplo, impôs maior restrição ao crédito no setor e afetou o desempenho das vendas no início do ano.
Depois de repetidas revisões para baixo, a previsão do mercado para o crescimento do país neste ano é de 2,30%. Já a expectativa para a inadimplência é de que os índices comecem a recuar a partir do segundo semestre.
Fonte: Folha Online - 20/06/2012
Das mais de 78 milhões de folhas emitidas, 2,20% não tinham fundos, segundo dados da Serasa Experian.
Em maio, a atividade do comércio teve o maior avanço mensal desde 2007, puxada tanto pela data comemorativa como por desonerações promovidas a alguns setores, como o de veículos.
O avanço, contudo, veio acompanhado de uma piora da inadimplência. O indicador medido pela Serasa indicou altas em relação a abril (6%) e a maio do ano passado, de 21%.
Segundo os economistas da companhia, os atrasos nas contas, somado ao endividamento das famílias, ajudaram a acentuar o número de cheques devolvidos no mês passado.
O Acre foi o Estado com o maior percentual de cheques sem fundos, com 15,3% do total dos emitidos. O Rio de Janeiro está na outra ponta, com 1,67%.
O Nordeste (2,10%) está na frente na comparação por regiões. No Sudeste, o índice é o mais baixo, em 1,54% dos cheques emitidos.
O percentual de cheques sem fundo vinha crescendo desde o início do ano até recuar em abril. O nível registrado em maio, o maior de 2012, contribuiu para que o índice chegasse a 2,08% no período acumulado de janeiro a maio.
O endividamento e o avanço da inadimplência são apontados como principais freios para o crescimento do país neste ano. O índice elevado de atrasos para o setor de veículos, por exemplo, impôs maior restrição ao crédito no setor e afetou o desempenho das vendas no início do ano.
Depois de repetidas revisões para baixo, a previsão do mercado para o crescimento do país neste ano é de 2,30%. Já a expectativa para a inadimplência é de que os índices comecem a recuar a partir do segundo semestre.
Fonte: Folha Online - 20/06/2012
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